do que rompe ao que reconstruo


já não conto mais quanto tempo passou mas passou. o peito ressoa e o corpo se distancia do estático. toda reconstrução celular provoca movimentos, seja na grama, na terra no asfalto, cimento. seja na pele, no estômago, coração, fora ou dentro. a parede com infiltração do banheiro está agora lisa, sem sinais de umidade — lembro que, depois do trabalho do homem, limpei e aspirei os cantos do chão, tirei toda a poeira que não era tanta. homem e sua reconstrução regada de cuidado. a gente vai recomeçando, fazendo e limpando poeira, depois que os fins chegam. na paz e tormento, mas agora paz. sobre a beleza do que existiu e do que veio depois, obrigada. nas vírgulas da vida, rompemos com os que gritaram aos nossos quatro ventos (somando dão oito). que venham os novos ventos e que a gente possa estar de cara molhada pra sentir o frescor que saltita de tal interação. 






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